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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Frutas da estação

Nesta época do ano é impossível ignorar o perfume, a cor, o desenho e o sabor das frutas.
O ingá, provoca curiosidade, com suas vagens longas e frutos carnudos, é degustado mais por divertimento e distração, já que o sabor do seu fruto, um pouco sem graça, não é muito atrativo.
O caju-do-cerrado é capaz de provocar e deliciar os sentidos. Sua polpa macia, mistura acidez e doçura.
O ingá não tem uso culinário, já o caju tem recebido cada vez mais atenção dos chefs.
Nesta época do ano encontramos no pomar do nosso sítio estas frutas com características tão particulares e cada uma agrada a sua maneira. Nada melhor do que o começo da temporada das frutas para conhecer e experimentar estas delícias.

Ingá

Ingá é o fruto da ingazeira, planta da família das leguminosas e muito comum em regiões próximas a lagos e rios.
O nome ingá é de origem indígena, que significa “embebido, empapado, ensopado”, devido o aspecto aquoso que envolve as sementes. São conhecidas cerca de 300 espécies do gênero Ingá, todas produzem frutos em vagens grandes e verdes, com sulcos no sentido comprido, que podem atingir até 1m de comprimento dependendo da espécie, mas de forma geral grande parte das espécies possuem frutos com até cerca de 10-30cm de comprimento. A árvore pode chegar a uma altura de 15 metros, é muito utilizada para sombreamento dos cafezais. A planta prefere solos arenosos perto de rios. Com flores de coloração branco-esverdeada, a ingazeira frutifica praticamente em todo o ano.
A polpa da fruta é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais. Em geral, ela é consumida ao natural, pois não se presta a preparações culinárias. Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá).
É na Floresta Amazônica que se encontra a maior diversidade de espécies do ingá. Além de ser encontrado no Brasil, o ingá também se desenvolve em outras regiões de clima neotropical, como México, Antilhas Maiores e Menores e outros países da América do Sul, como Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, entre outros. As vagens de ingá podem ser encontradas facilmente em mercados das cidades da região Norte do Brasil.

Fonte:

Ingazeiro
Vagens de frutos
Ingá
Ingá - A fruta

Caju-do-Cerrado

Caju é uma fruta nativa do Brasil e o nome caju é oriundo da palavra indígena “acaiu”, que, em tupi, quer dizer “noz que se produz”.
O cajueiro é uma planta rústica, típica de regiões de clima tropical. Nas regiões de cerrado do Brasil Central as espécies nativas podem apresentar porte médio. As espécies do cerrado produzem pseudofrutos aromáticos conhecidos como cajuí, caju-do-campo, cajuzinho-do-campo, caju-do-cerrado, caju-rasteiro, caju-de-árvore-do-cerrado, que possuem sabor muito agradável e tamanho bem menor do que o caju produzido no Nordeste.

O cajuzinho-do-cerrado, é um fruto típico de campo sujo e de cerrado "sensu strito". Frutifica durante os períodos de outubro a novembro. Arvoreta tortuosa típica de cerrado, o cajueiro produz durante o auge da seca. É uma planta nativa do Brasil, ocorrendo no Piauí, em Goiás, Distrito Federal Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo, mas principalmente no planalto central. Pode atingir cerca de 80cm. Caracteriza-se por vários ramos eretos com base num xilopódio (caule subterrâneo) desenvolvido e tem folhas ovado-lanceoladas. As flores podem ser brancas, róseas ou amarelas, com estrias roxas na base.

O pedúnculo ou pseudofruto do caju, é verrmelho vivo, sabor doce e ácido, claviforme, com polpa branca e suculenta. É consumido pelo sabor especial e pelo alto valor nutritivo, relacionado principalmente, ao elevado teor de vitamina C, fibras e compostos fenólicos. Além do potencial vitamínico, estes compostos conferem potencial antioxidante à polpa do caju. Esta propriedade biológica está associada à prevenção de doenças crônico-degenerativas, como problemas cardiovasculares, câncer e diabetes.
Assim como acontece no Nordeste do Brasil, na região Centro-Oeste a castanha de caju (uma noz de cor cinzenta e com forma de rim), que é o fruto verdadeiro, também é aproveitada para a produção da amêndoa, depois de descascada e torrada. As amêndoas de caju são ricas em proteínas e lipídeos.

Apesar da grande quantidade de cajueiros no campo, sua produção é limitada e se restringe às coletas manuais com objetivos pouco comerciais, destinadas a subsistência, degustação e lazer, colher cajuzinho no campo é uma atividade prazerosa.
Do fruto do caju-do-cerrado, além de consumi-lo ao natural, faz-se doces, sucos, geléias, sorvetes, licores etc. Existem diversos modos de se conservar o cajuzinho, o pequeno tamanho destes pedúnculos favorece a produção das famosas compotas e desidratados, também conhecidos como “passas” de caju.
Por fermentação fornece uma espécie de vinho ou aguardente, conhecido por comunidades indígenas como “cauim”.
De aparência exótica, aroma agradável e sabor singular, o caju é uma fruta perfeita para colorir, perfumar, enriquecer e diversificar pratos da culinária tropical.

Fonte:

Caju-do-Cerrado

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Bonitos de olhar, gostosos de comer

De polpa suculenta e sabor levemente ácido, o morango pode render além de um simples suco as mais diversas preparações. Não é a toa que embalou o sonho dos Beatles - "Strawberry fields forever!
Desmancha-se em sabores a cada colherada.

Morango com Creme
Ingredientes:
morangos
5 claras batidas em neve
8 colheres (sopa) de açúcar refinado
1 lata de creme de leite sem o soro
essência de baunilha (se desejar)
Modo de Fazer:
Ponha a lata de creme de leite na geladeira uns minutos antes de preparar o creme.
Bata as claras em neve firme e acrescente o açúcar aos poucos batendo sempre. Se desejar junte a essência de baunilha.
Retire o creme de leite da geladeira e separe o soro.
Misture delicadamente o creme de leite às claras sem bater. Leve à geladeira para gelar e sirva com os morangos.
Nota:
O creme é muito delicado deve ser servido assim que gelar.
Não acrescento a essência de baunilha.
Você poderá acrescentar açúcar baunilhado e diminuir a quantidade de açúcar refinado.


Esta é a maneira simples que preferimos para soborear esta fruta. Uma combinação deliciosa da acidez da fruta e a textura aveludada do creme.




Morango

O morango é um fruto que contém várias substâncias essenciais para o organismo, como o potássio, o sódio e o cloro, responsáveis pelo metabolismo e pelo movimento da musculatura cardíaca. É rico em vitamina C, que ajuda a prevenir gripes, proporciona resistência ao organismo contra infecções, auxilia na cicatrização de feridas, evita a fragilidade dos ossos, má formação dos dentes, dá resistência aos tecidos, evita hemorragias e ajuda na absorção do ferro. Possui também em quantidades menores, vitamina B5 (Niacina) e ferro. A niacina evita problemas de pele, aparelho digestivo, sistema nervoso. O ferro, por sua vez é um mineral que participa da formação do sangue. Natural ou em sucos, o morango é recomendado como auxiliar do tratamento da gota e reumatismo. É ainda eficiente contra infecções do fígado, garganta e vias urinárias.
O morango amassado com mel é um bom remédio para os males dos rins; e sua folha em forma de chá purifica o sangue, fortalece e alcaliniza o sistema nervoso, além de ser excelente diurético.
Por ser fruto rasteiro, convém lavá-los cuidadosamente para eliminar eventuais impurezas. Deve-se limpá-los em água corrente e se possível deixá-los de molho em água acidificada (limão ou vinagre) durante 15 minutos.
Altamente sensíveis, os morangos não podem ser guardados por muito tempo, no máximo por três dias, na geladeira, sem serem lavados, pois a água favorece o apodrecimento.
Seu período de safra é de julho a novembro
É muito utilizado no preparo de tortas, musses, geléias, iogurtes, sucos, bolos, etc.
Fonte:
www.vitaminasecia.hpg.ig.com.br
wwww.brasilescola.com